No amplo campo de trabalho dos cientistas e engenheiros de materiais temos a indústria dos pigmentos. A busca por materiais que sejam mais duráveis e menos tóxicos é constante e foram essas propriedades citadas que o químico Mas Subramanian encontrou em um material, por acidente.
Cientistas do Departamento de Química da Universidade de Oregon descobriram por acaso uma nova cor. A equipe trabalhava com os seguintes materiais, manganês, índio e ítrio numa temperatura de 1200 °C. Na verdade, o principal objetivo da equipe era aumentar a condutividade elétrica dos materiais para serem aplicados em equipamentos eletrônicos. Como a gente sabe nem tudo no laboratório tem um resultado esperado, e no final o material desenvolvido se demonstrou um péssimo condutor de eletricidade, mas se revelou útil para outra aplicação.
Como resultado obteve-se um material com uma coloração única e tonalidade de azul. Um dos pesquisadores, por ter trabalhado na área de pigmentação na empresa DuPont, viu o potência que essa cor teria para ser comercializada. Então analisou as propriedades ópticas do material.
As pesquisas realizadas revelaram que o material é durável, então não desbota em uso mesmo com água ou óleo, e estável, características não encontradas nos outros pigmentos hoje presentes no mercado. Além disso esse material não é tóxico, diferente dos anteriormente utilizados que contém cobalto.
A estrutura desse material é composta por íons de manganês, a qual faz com que pelas leis da física, absorva o vermelho e o verde e reflita apenas o azul, promovendo assim essa coloração. Dependendo da quantidade de íons de manganês presentes no composto a cor pode variar de azul claro até quase negro.
The Chemist Who Discovered the World’s Newest Blue Explains Its Miraculous Properties
YInMn, a nova tonalidade intensa e brilhante de azul descoberta por acidente
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