As Autoras

Viviane Kettermann Fernandes

Viviane_Kettermann_FernandesEngenheira de Materiais formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), trabalha atualmente na empresa Aalberts Industries, onde deselvolve pesquisa na área de manufatura aditiva  em parceria com o Instituto Fraunhofer IAPT (Hamburgo, Alemanha).

 

 

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Caroline Pereira Martendal

Caroline_Pereira_Martendal

Estudante de mestrado em Engenharia de Materiais na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Laboratório de Mecânica de Precisão. Possui experiência profissional nas áreas de usinagem não convencional, nitretação a plasma, vitrocerâmicas, alumínio, ligas de titânio, aços para fins elétricos e polímeros.

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16 thoughts on “As Autoras”

  1. Ok meninas. Gostaria de sugerir a vocês que não chamassem engenharia de materiais de ciência, pois afinal, ciência dos materiais é outra coisa…

  2. gostaria de parabenizar pela atitude, estou me formando agora em materiais na UFRJ e sei bem que quase ninguém conhece o curso. Belo trabalho!
    Segundo, o curso é muito mais ciência, desenvolvimento puro, do que engenharia, por isso em toda a Europa, por exemplo, é chamado apenas de ciência dos materiais. No brasil, onde qualquer coisa com nome ciência é desvalorizado erroneamente, tem que ser chamado apenas de engenharia, infelizmente.
    Se precisarem de mais contribuições estou a disposição para ajudar.
    Att,

  3. Gostei da página. Parabéns pelo trabalho. Em relação essa dicotomia entre ciência e engenharia tenho uma opinião bem formada. Quando me graduei em 2012, quis trabalhar. Ao contrário de outros colegas que resolveram fazer mestrado e doutorado. Alias fui na contra mão. Praticamente todos foram para ciência. Deixaram a engenharia de lado. Para mim isso foi péssimo pois não há a pressão necessária ao órgão de classe para que sejamos vistos como engenheiros. Para exemplificar bem, quando há uma construção irregular o CREA notifica o proprietário e exige a presença de um Engenheiro civil mas nós enquanto engenheiro de Materiais não temos reserva de mercado para atuarmos. Isso faz com que a maioria dos profissionais desistam da engenharia e migrem para ciência pois somos bem mais aceito.

    1. Evandro Lopes dos Santos Júnior.
      Como está a sua vida profissional hoje?
      Se você trabalha, seu trabalho é voltado para o que?
      Estou cursando Engenharia de materiais e me preocupo em não ter área ou vaga para trabalhar depois de formado.

      1. Rasiel, tive problemas em me inserir no mercado. Hoje estou com mais de meio caminha andado. Pego vários serviços como autônomo, pericia, laudos, parecer técnico entre outros. Os professores e coordenadores do meu curso de Engenharia de Materiais nos direcionaram para o mestrado e doutorado. Isso foi ruim, pois pessoas como eu tiveram dificuldades para encontrar emprego. Resolvi fazer outros cursos (Eng. de Segurança do Trabalho, Eng. Civil) além de outros cursos e treinamentos. Fui sendo intrusão, comprei equipamentos diversos, metia a cara, verificava serviços que eram exigidos por lei, entreguei cartões profissionais e fui verificando que todos estes serviços poderiam e podem ser feito por nós. Eng. de Materiais. Hoje sou perito credenciado pela receita federal e faço consultorias. Mas não foi fácil. Caso queiram conselhos basta entrar em contato por email. [email protected]

    2. Prezado Evandro,

      Eu sou engenheiro de materiais formado pela UEPG e trabalho como fiscal junto ao Crea-PR. Pelo menos, em relação ao Crea-PR posso dizer que o você está equivocado.
      Nós fiscalizamos sim empresas e exigimos o registro e a consequente contratação de engenheiros (de materiais, mecânicos, químicos, etc – dependendo do tipo de empresa).
      O sistema Confea/Crea conta com mais de 300 profissões e nos esforçamos para fiscalizar atividades ligadas a todas as profissões.
      É fato que se nota mais quando uma obra é fiscalizada, pois deixamos um selo afixado. Quando uma empresa ´é fiscalizada ou quando uma fazenda é fiscalizada isto não ocorre. E infelizmente algumas empresas relutam para contratar profissionais e preferem pagar a multa (na dívida ativa normalmente).
      Ontem mesmo estive em 2 fábricas de embalagens de papel que os proprietários tem certeza de quem não precisarão de registro no Crea e que não também precisarão de engenheiro. Equivocaram-se certamente.
      Nota-se que uma delas (a que o proprietário até me destratou por telefone) tinha até sopradoras, extrusoras, etc.
      Da minha parte também relato que faço parte da equipe que está aperfeiçoando o trabalho de fiscalização do quadro técnico das empresas verificando primeiramente que funções devem ser exercidas por engenheiros, técnicos, etc e em seguida verificando quem está exercendo essas funções. Isso leva a 2 situações, a primeira é na atuação dos profissionais (se tem registro, ART de cargo/função, salário mínimo) e a segunda (mais importante na minha opnião) é identificar os leigos que estão indevidamente em função técnica (onde saem leigos, entram engenheiros…).
      Dessa forma, creio que pude lhe mostrar que estamos sim fazendo a nossa parte e nos aprimorando com o tempo.

      Atenciosamente,

      Armando

  4. Gostaria de parabenizá-las pelo blog, realmente era algo que faltava na nossa área. Sem ele ou teríamos que ler artigos/teses (que são muito úteis, mas para quem já sabe o que procura) ou informações simples demais (que para nós é como um “bolo sem cobertura” – deixa a desejar) .

    Como se diz, está “na medida”, pois divulga as informações técnicas relevantes na profundidade adequada.

    Aproveito para pedir desculpas por me alongar no comentário anterior…

  5. Boa noite, Viviane e Caroline. Em relação à matéria sobre o aço Valiriano de GOT… considerando que o Vidro de Dragão (Obsidiana) acaba com os White Walkers e as espadas de aço valiriano também podemos supor que poderia haver obsidiana no aço valiriano… agora viajando, como seria o processo de incrustar obsidiana, um mineralóide, vidro, no aço de uma espada?

  6. Acho fantástico a mente humana aos poucos se abrir em busca de novas fronteiras, buscar novos horizontes e sim, esta área, relacionada aos estudos sobre os materiais é fascinante (como diria o personagem Spock).
    Pude constatar que os textos das matérias, são de fácil compreensão e que não é preciso ter um dicionário técnico em mãos para poder entender sobre o que está sendo mostrado e difundido.
    Sou apenas um curioso quanto a isto, não tenho nenhuma formação acadêmica, mas tenho sim bastante imaginação e ideias (quando comento com meus amigos, acham que tenho um ou mais parafusos soltos), mas são somente ideias.
    Quem sabe possam no futuro serem captadas e transformadas em algo real, por algum experimentalista.
    Uma destas seria quanto a utilizar um metamaterial que provido de memória de forma, pudesse alternar rapidamente e de forma inversa, entre comprimido e expandido, usando apenas a pressão atmosférica.
    Creio que algo assim, usado em um mecanismo que pudesse obter uma diferença de potencial poderia ter capacidade para gerar energia totalmente limpa, independente de outras fontes primárias de energia, não iria também requerer espaços físicos gigantes.
    “Ah, mas a tendência quanto a pressão é esta entrar em equilíbrio.”
    Sim, SE não houvesse o processo de inversão rápida do material.
    Bem, não sei se algo assim poderia ser criado, mas se fosse, certamente toda a humanidade iria se beneficiar e muito, por ter energia onde quer que fosse, afinal, temos em cima de nossas cabeças, 15,70 Kg por polegada quadrada para uma coluna de aproximadamente quase 1000 km de ar.
    É muito peso, para ser desconsiderado e deixado de lado sem poder aproveitar e transformar isto em algo ainda mais produtivo do que já é.

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