Respingo: Um Problema Muito Além da Estética

Você já parou para pensar em todas as consequências da formação de respingos durante a execução de um procedimento de soldagem?

Os respingos, gerados e lançados a partir da deposição do cordão de solda, são  capazes de aquecer e gerar a explosão de substâncias inflamáveis. É recomendado nunca realizar uma operação de soldagem em áreas expostas a gases, vapores, líquidos inflamáveis ou ambientes que contenham pós ou fibras que possam provocar uma explosão, principalmente com processos que, tradicionalmente, apresentam maior probabilidade de gerar respingos de solda.

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Trincas a quente

Na semana passada falamos sobre trincas a frio ou fissuração por hidrogênio, assim nessa semana iremos explicar como são formadas as trincas a quente.

A fissuração a quente, ou trinca a quente, pode ocorrer na escala microscópica ou macroscópica e se formam geralmente nos contornos de grão, espaços interdendríticos ou intergranulares durante a solidificação do material na soldagem. Como as trincas a frio, podem localizar-se também na zona termicamente afetada (ZTA) e na zona fundida (ZT).

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Como prever defeitos de soldagem em aços inoxidáveis

A soldagem, por se tratar de um processo que envolve temperaturas bastante elevadas, apresenta um elevado nível de complexidade. O aumento de temperatura do material é heterogêneo ao longo de seu volume, o que faz com que diferentes regiões da peça atinjam temperaturas máximas distintas, bem como diferentes taxas de resfriamento. O resultado é uma microestrutura bastante complexa e heterogênea, a qual deve ser compreendida e controlada na medida do possível para que as propriedades do material não sejam comprometidas.

Um grupo de materiais de soldagem bastante complexa são, por exemplo, os aços inoxidáveis. Esses materiais apresentam uma ampla gama de possíveis elementos de liga e em teores que podem variar significativamente de uma liga para outra. Consequentemente, são suscetíveis a muitos dos possíveis defeitos de soldagem, tais como crescimento excessivo de grão, trincamento durante a solidificação, precipitação de fases indesejadas, trincamento a frio e assim por diante. Com base nisso, foi desenvolvida na década de 50 uma ferramenta que ainda hoje é  Continue reading Como prever defeitos de soldagem em aços inoxidáveis

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Soldagem à temperatura ambiente

Você sabia que já é possível soldar* dois materiais metálicos sem calor? Pesquisadores da Iowa State University, nos EUA, desenvolveram um método bastante interessante, o qual funciona como uma espécie de cola metálica. Para isso, partículas minúsculas de metal são resfriadas abaixo de sua temperatura de fusão e impedidas de solidificar, entrando em um estado de metaestabilidade conhecido como super-resfriamento. No entanto, as partículas procuram atingir seu estado de menor energia, que para as temperaturas e pressões em que se encontram, é o estado sólido, e não líquido. Dessa forma, assim que sofrem uma perturbação externa intensa o suficiente, as gotículas tornam-se sólidas. Os cientistas aproveitaram-se desse fenômeno para fazê-las solidificar na junta entre dois metais, permitindo a união dos mesmos sem a necessidade de aquecimento ou fusão.

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